Quanto Amamos a Deus?

Texto: Marcos 14.1-11

Introdução:
- Este capítulo inicia-se com o relato de uma conspiração contra a vida de Jesus, elaborada pelos escribas e sacerdotes. Ironicamente este relato é seguido por uma atitude de amor e gratidão de Maria (João 12.1-3) irmã de Lázaro.
- É curioso ver que as três vezes em que Maria é mencionada nos Evangelhos ela está aos pés de Jesus (Lucas 10.39; João 11.32,33; 12.1-3). Nesta atitude vemos uma reação de amor a Deus.

E, algumas coisas me chamam à atenção acerca de Maria.

1. Maria revela seu amor dando o melhor para Deus (v.3)

• É interessante observar que ela dá o mais puro nardo e quebra um vaso caríssimo.
• O nosso melhor tem tudo a ver com o que somos.
• Ela não se preocupa com as críticas. Ela somente age pelo amor.
• O amor gera qualidade e não se preocupa com opiniões.

2. Maria revela seu amor sendo mais espiritual do que religiosa (v.5)

• Havia um mandamento destinado à contribuição aos pobres (Dt 15.7-11).
• Maria neste momento está agindo pelo amor e não pela Lei.
• Ela está sendo espiritual e não religiosa.
• O amor transcende a Lei. Pois a maior Lei é o amor.

3. Maria revela seu amor no sacrifício oferecido a Deus (v.4)

• Servir a Deus implica em sacrifícios de amor e fé. • Não sacrifícios da carne, frutos das ações humanas; mas de fé.
• O valor deste nardo era de um salário anual. Hoje equivalente a R$ 4.560,00.
• Que tipo de sacrifício seríamos capazes de fazer por amor a Deus?

4. Maria revela seu amor na abnegação dos valores terrenos (v.5)

• Em contraste com Judas Iscariotes, que se vendia por apenas trinta moedas de prata, esta mulher derrama trezentos denários sobre Jesus.
• Ela não era motivada pela cobiça, mas pela abnegação.
• Isto porque amor gera abnegação e não cobiça.
• Ela escolheu o melhor, v.7. Optou pelos valores eternos.

Conclusão: 

1) Quando agradarmos mais a Deus do que aos homens v.6;
2) Quando soubermos distinguir os valores eternos dos terrenos, v.7;
3) Quando nossas ações protagonizarem a mensagem do Evangelho em nós, v.9. 


Pr. Adriano Moreira

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